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Uma estação meteorológica situada
no edifício monitora o clima e informa o
sistema de persianas, que abrem ou fe-
cham automaticamente de acordo com
a incidência de luz. O edifício é dotado
também de uma usina autônoma de
geração de energia. Em caso de emer-
gência, ou nos horários de pico, os ge-
radores são alimentados por diesel ou
gás natural, assegurando em 100% os
5,3 MVA que correspondem à energia
total do prédio – o equivalente ao con-
sumo de uma cidade de cerca de 50
mil habitantes. Fora isso, o prédio tem
vagas para bicicletas e “vagas verdes”,
que dão preferência a carros movidos a
álcool ou GNV.
O resultado de tudo isso é que o valor
condominial é 50% menor que a média
de mercado.
LEED é a sigla de Leadership
Environmental &Energy Design
para o mercado da constru-
ção civil. A entidade nas-
ceu em 2000 nos Estados
Unidos e cria parâmetros
para os chamados Green
Buildings (empreendimentos
verdes), com alto desempe-
nho energético e ambiental.
Tem como objetivo reduzir o
consumo de energia, os re-
cursos não renováveis, os im-
pactos negativos na qualida-
de do ar e melhorar a saúde
dos ocupantes. Na tabela de
pontuação, a categoria Platina
é a maior da escala, indican-
do que o empreendimento
obteve de 45 a 61 pontos.